Faz-se a legenda por trás de cada letra
Na aldeia um castelo de ninguém
O pelourinho nas margens da penúria
Contar as estrelinhas no meu prato de sopa
e recortar em fiapos as folhas do meu dia
Que se perde na noite de outro dia
Sentado nos bancos do jardim, descanso
Enfio as contas do terço pelo braço
As horas a fio, a luz a pavio
E a força das palavras com os netos ao colo...
18-06-90
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